quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Não te quero a não ser porque te quero


e de te querer a não te querer chego

e de te esperar quando não te espero

passa meu coração do frio ao fogo.



Só te quero porque é a ti quem quero,

sem fim te odeio, e com ódio te peço,

e a medida do amor meu, viageiro,

é não te ver e amar-te como um cego.



Talvez consuma a luz de Janeiro,

seu raio cruel, meu coração inteiro,

de mim roubando a chave do sossego.



Nessa história só eu morro

e morrerei de amor porque te quero,

porque te quero, amor, a sangue e fogo

domingo, 10 de janeiro de 2010